APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA



APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA


Não é na Bíblia que está a palavra de Deus? Por que os católicos, em vez de ler a Bíblia, acreditam nas aparições de Nossa Senhora em Fátima e outros lugares?

Você tem razão. Como diz a carta aos Hebreus: "Outrora Deus falou a nossos pais muitas vezes e de diversas maneiras por meio dos profetas. Por último nos falou por meio de seu Filho" (1,1s). Em Jesus Cristo Deus disse a sua última palavra a toda a humanidade. Ele é a aparição decisiva de Deus no mundo, o próprio Filho de Deus que se fez homem, a imagem de Deus invisível. Nele se manifestou definitivamente o amor de Deus criador e salvador do mundo. Como caminho para a verdadeira vida, ele nos revelou tudo o que precisamos saber e fazer para realizar plenamente o nosso destino segundo o plano de Deus.

Mas o Espírito Santo, como prometeu Jesus, continua a orientar a Igreja, ajudando os seus membros a compreender e aplicar às diversas situações a mensagem evangélica: "O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar o que eu vos disse" (Jo 14,26). Uma das maneiras que Deus pode usar para recordar aos cristãos as verdades reveladas são as aparições. A propósito da vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos, Pedro cita as palavras do profeta Joel: "Acontecerá nos últimos dias: Derramarei meu espírito sobre toda criatura. Vossos filhos e filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, vossos anciãos terão sonhos" (At 2,17).

Assim, também por meio de uma visão de Maria, mãe de Jesus, Deus pode transmitir uma mensagem que normalmente será destinada não só a quem a recebe, mas a todo o povo. No caso de uma aparição verdadeira, o vidente é como um profeta que recebe esse carisma para o bem da Igreja. Mas sua mensagem não acrescenta nada de novo ao conteúdo da revelação cristã; apenas a atualiza num determinado contexto histórico.

Portanto, as aparições autênticas de Maria são úteis para despertar a fé do povo de Deus, como acontece em Lourdes e em Fátima. Mas seria um erro dar mais importância a essas aparições que à palavra de Deus, contida na Bíblia. Como em sua vida aqui na terra, Maria, quando aparece aos cristãos, está totalmente a serviço de seu Filho, Jesus, o Salvador. Como na festa de Caná da Galiléia, assim também hoje, ela só tem uma recomendação: Façam tudo o que ele lhes disse. (João A. Mac Dowell S.J.)

É preciso acreditar nas aparições de Nossa Senhora?

Os cristãos devem acreditar na palavra de Deus que se encontra na Bíblia e é anunciada pela Igreja. Ela contém toda a revelação de Deus; tudo o que precisamos crer para ser salvos por Jesus Cristo. Mas Deus pode continuar a manifestar aos fiéis o que deseja deles numa situação particular. Assim, por exemplo, o livro dos Atos dos Apóstolos conta que Paulo uma noite teve uma visão: um macedônio estava de pé e lhe suplicava: 'Vem para a Macedônia e ajuda-nos'. Logo depois dessa visão ele foi para a Macedônia, convencido de que Deus o tinha chamado para anunciar ali a boa nova do Senhor.

Essas aparições são um meio extraordinário de comunicação entre Deus e o homem, porque nesse caso a comunicação não acontece apenas como uma inspiração no íntimo do coração e da mente, mas se projeta em imagens e sons de palavras, podendo também ser acompanhada por milagres comprobatórios. Entretanto, nem tudo que se apresenta como uma aparição de Nossa Senhora, corresponde a uma mensagem que vem de Deus. Assim como existem falsos profetas, existem também falsos videntes. Mesmo quando diz sinceramente que está vendo e ouvindo nossa Senhora, a pessoa pode estar enganada.

Existem vários critérios para distinguir a aparição verdadeira da falsa, mas nem sempre é fácil aplicá-los com segurança. Por isso a Igreja é muito cautelosa no reconhecimento da autenticidade de uma aparição. As vezes demora para pronunciar-se; outras condena expressamente o fenômeno que não é provocado pelo Espírito de Deus; outras enfim autoriza e promove o culto de Maria em função da aparição, como em Lourdes e Fátima. Das 295 aparições de Maria registradas neste século, só 11 foram reconhecidas oficialmente pela Igreja. Mesmo neste caso a Igreja não obriga os fiéis a aceitar a autenticidade da aparição. Mas quem está convencido de que Deus está lhe falando dessa maneira, como aconteceu com Paulo, deve cumprir o que ele manda.

Entretanto, uma fé baseada em visões e fenômenos extraordinários é imperfeita. Jesus repreendeu os judeus que pediam estes sinais para acreditar nele: "Se não virdes milagres e prodígios não acreditareis!" (Jo 4,48). E disse a Tomé: "Porque me viste, Tomé, acreditaste. Bem-aventurados os que acreditam sem ter visto" (Jo 20,29). Embora recebendo com gratidão a mensagem das verdadeiras aparições, não devemos pôr nossa confiança nelas e viver à cata de manifestações sensacionais de Deus. O importante é escutar a palavra de Jesus no Evangelho e pô-la em prática.

Comunicado Oficial do blog

Precisamos de jovens Santos




Atendo o pedido do saudoso Papa João Paulo II, que por tantos anos comandou a Igreja de Cristo, é que fundamos o “Movimento Jovem Católico” com o Lema: Juventude Católica em busca da Salvação e com o Tema: Juventude Católica em defesa da Igreja.


È nesse espírito que comunico a todos o lançamento do Movimento Jovem Católico, que foi fundado por um grupo de jovens que estão perplexos da crueldia que o mundo está perseguindo a santa Igreja de Cristo.


A pedido do mesmo movimento o Blog Virtute Dei dá total apoio a direção desse Movimento e oferece seu espaço.


Avisamos que o blog Virtute Dei é apenas o órgão divulgador do Movimento e não tem nenhuma ligação a mais a não ser essa.


Para maiores informações envie um e-mail para jcemdefesadaigreja@gmail.com

O que Maria tem a dizer à humanidade em nossos dias?


 



Parece tão distante o tempo que nos separa daquela jovem judia que vivia na pequena cidade Nazaré, noiva de um homem bom e justo e que certamente viveu sua dimensão de esposa, mulher, mãe... Dois mil e poucos anos, muitos avanços, muitas descobertas, o progresso, a cura de doenças, a exterminação de alguns males, a transformação das cidades, o aumento da expectativa de vida... Tantas coisas, tantas histórias e tanta História. Mas a jovem de Nazaré continua a nos interpelar. O que tem ela a nos dizer? Certamente nos diz o que já dizia à humanidade de seu tempo. Temos hoje apenas melhorias materiais, mas muito pouco a humanidade avançou em termos de valores, de crescimento espiritual e de adesão ao verdadeiro reino de Deus.



Poderia sua cidade – ou mesmo todo o povo judeu – acreditar que daquela jovem que não era rica, não era princesa, mas apenas uma jovem criada para ser simplesmente esposa e mãe, nasceria o Messias? O impacto disso em uma sociedade que esperava um Messias revolucionário, lutador, um rei que os salvaria pela espada, certamente não acreditaria – e, verdadeiramente, não acreditou – que no silêncio da manjedoura em Belém nos era chegado o Filho de Deus. Poderíamos hoje acreditar em tais acontecimentos? Provavelmente não. Poderíamos acreditar que uma virgem concebesse apenas por graça de Deus? Claro que não! Com tantos conhecimentos científicos que temos, somos até capazes de provar que isso é impossível.



Esses são apenas dois pequenos aspectos que podem nos mostrar o que Maria tem a dizer à humanidade hoje: Ela diz o que não pode ser dito senão através da fé incondicional em um Deus que tudo pode. Ela diz que é preciso olhar com olhos desejosos de servir a Deus e ao outro para podermos reconhecer os “anjos” que até hoje continuam a nos anunciar que no meio das condições mais difíceis, Deus faz brotar a vida. Ela diz que é preciso acreditar no humilde, no pequeno, porque é na humildade e na pequenez que Deus fala.



Os valores da sociedade contemporânea incorporam ainda aqueles que o povo judeu vivia à época de Maria: inveja, intriga, injustiças... o amor sufocado, o serviço ao outro ironizado. Tudo isso sob nova roupagem, alimentado por teorias filosóficas e antropológicas que tentam explicar por que caminhos a humanidade se enveredou.



Ainda assim, Ela continua a nos falar. E nos fala como mãe – aquela que muitas vezes não queremos ouvir porque nos repreende e tenta nos educar. Quer ver seus filhos irmãos, quer que todos tenham a mesma oportunidade e deseja, sobretudo, olhos atentos aos pedidos de Deus e corações disponíveis para o sim – como aquele que um dia Ela própria dera ao enviado do Pai.



Maria não é, pois, apenas um objeto de culto ou de veneração. Não é apenas a “resolvedora” de nossos problemas. É pessoa viva que conosco caminha, fala, acompanha. E como escutá-la? Lendo sua vida, percebendo que fora apenas uma mulher que, com a sensibilidade própria do gênero feminino, viveu sua vida: vida de afazeres domésticos, vida de oração, vida de esposa, vida de mãe. Uma vida que não foi fácil: cuidar da casa, ficar viúva, caminhar com seu Filho por aquelas estradas, ver seu Filho morrer. E, depois, construir uma Igreja, cuidar dos apóstolos, receber e dar carinho. Maria trabalhou e trabalha, pois continua – com sua vida – a nos mostrar que é possível fazermos o mesmo com as nossas.
LANÇADO O SITE VIRTUTE DEI, SANTOS ACESSE E CONHEÇA....
http://virtutedei-santos.blogspot.com/

NOSSA SENHORA DA DIVINA PROVIDÊNCIA


NOSSA SENHORA DA DIVINA PROVIDÊNCIA
O título Nossa Senhora da Divina Providência não é novo, pois já era usado em vários santuários da Itália desde o século XII, tendo sempre por objeto quadros e afrescos representando a Virgem Santíssima com o Menino nos braços. Mas só em 1732 se inicia o movimento religioso oficialmente reconhecido pela Santa Sé, o qual se espalhou em todo o mundo, atraindo multidões.
Um contratempo deu ocasião à inauguração do quadro célebre exposto à veneração pública em Roma. Em 1659 0 papa Alexandre VII, da família Chigi, resolveu engrandecer a praça Colonna, e, quando os clérigos de São Paulo entregaram seu convento aos demolidores, cortaram uma parte da parede na qual um artista desconhecido pintara uma imagem de Maria, milagrosa, para levá-la consigo.

Nossa Senhora da Divina Providência

Mas, quando se tratou de colocá-la no lugar que lhe destinaram, o precioso afresco caiu e fez-se em mil pedaços.

O arquiteto, sentindo vivamente a perda do afresco, quis indenizar os religiosos, e a grande custo adquiriu um quadro da Virgem, obra-prima de Scipione Puizone. A pintura, que tem 54 cm de altura por 42 de largura, foi colocada no altar do oratório situado no primeiro andar do convento de São Carlos, por ser o local em que os religiosos se reuniam para os exercícios de piedade.

Descrição da imagem (pintura) que representa Nossa Senhora da Divina Providencia: a Virgem Maria esta revestida de uma túnica purpúrea e de um manto azul; um véu transparente lhe cobre a cabeça, recaindo elegantemente sobre os ombros; ela aperta amorosamente ao seio virginal a criança que segura nos braços e dirige suave olhar para o rosto adorável do mais belo dentre os filhos dos homens. 0 Menino não tem auréola, o que indica, na opinião de um cônego distinto, que Ele, além de ser o Filho de Deus, representa também os filhos dos homens. A mãozinha de Jesus, agarrada a mão da Virgem, indica a confiança, o abandono, a fé inquebrantável com que o coração humano deve, na hora do perigo, recorrer aquela que é o Refúgio dos atribulados.

Um dia, revolvendo com a alma cheia de amor os papéis do arquivo, descobriu o jovem Pe. Januário Maffetti um manuscrito da lavra do Pe. Palma, o qual conseguira, a custa de mil angústias, edificar o convento e a igreja de São Carlos.

A cada página o Pe. Palma proclamava que Maria fora sua única Providência.

A relação jazia, havia mais de um século, oculta no fundo da biblioteca.

Movido por celestial inspiração, o jovem religioso mandou tirar uma cópia do quadro original e, não achando na igreja um lugar apropriado para a pintura, suspendeu-a no corredor entre a igreja e o convento. Abaixo do quadro colocou a seguinte inscrição, ditada por seu amor: "Mater Divinae Providentiae".

Era o dia 13 de julho de 1732, sexto domingo depois de Pentecostes

Desde então cresceu e se expandiu por toda a parte, autorizada pelos sumos pontífices, a devoção a Nossa Senhora da Divina Providencia, a qual começou a ser divulgada no Brasil com a chegada dos padres barnabitas, em agosto de 1903.

24º Domingo do Tempo Comum- Ano B


O Messias é o servo sofredor! ( Por Sérgio Augusto)


Em diversas ocasiões de nossas vidas, somos tomados de surpresa quando nos flagramos agindo, falando, pensando e até mesmo orando a partir de nós mesmos e não a partir de Deus. Pensamos as coisas dos homens e não de Deus!
Ora, após a aberta declaração de Pedro de que Jesus é o Messias, e o consequente pedido de confidencialidade, aquele é repreendido por este, principalmente pelo fato de que não cabia no pensamento judaico de então, que o Messias sofresse, fosse rejeitado e enfim, morto e que viesse a ressuscitar.
Bem sabemos que não era esta a espectativa messiânica, mas sim do messias que assumiria o poder político do nação.
Só será possível para Pedro e os demais discípulos - e também para cada um e todos nós, hoje - proclamar que Jesus é o Messias, testemunhando e aderindo ao que segue nos versículos 34 e 35 do Evangelho por nós proclamado neste domingo: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, o que perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la."
Negar a si mesmo não significa anular-se. Muito pelo contrário! É demonstração e retribuição de amor, amor dado gratuitamente pelo Criador, amor manifestado no precioso projeto de Salvação empreendido por Jesus.
A resposta a este amor passa pela exotação do profeta Isaías: "não resisti nem recuei." A confiança de quem está ao lado de Deus vence o medo, a vergonha, os ultrages, enfim, a violência. Em Jesus Cristo, reconhecemos esta vitória, desta vez definitiva. A violência e a morte não prevalesceram e não prevalescerão!
Ao tomarmos a nossa cruz e nos colocarmos no seguimento de Jesus, tornamo-nos, pela fé que professamos, o alvo concreto da violência. Não porque estejamos em um contexto no qual o fato de crer em Jesus Cristo signifique perseguição e morte, mas porque nossa fé se traduz em obras, vísíveis e concretas, como nos exota São Tiago na segunda leitura.
Demonstrar a fé pelas obras - e esta é a condição do tomar a cruz para segui-lo - pressupõe mudança radical de vida, conversão que modifica também estruturas sociais permeadas pela desumanização, e consequentemente pelo pecado.
Ao superarmos a tentação egoísta de pensarmos as coisas dos homens para a atitude ativa de pensarmos as coisas de Deus, mudamos, pela graça de Deus, pela fé e pela atitude concreta, o eixo de nossa vida: passamos a compreender a vida não mais a partir de nós mesmos, de nossos limites, fragilidades, virtudes ou forças, mas a partir do próprio Deus.
É nessa passagem - ou conversão - que não é definitiva, mas processo de toda a vida, que passamos a incomodar a estrutura geradora de violência e aqueles que dela se servem para se tornar menos humanos e fazer os irmãos e irmãs experimentarem o sofrimento e a morte.
Só compreendendo a necessidade de sermos solidários e participarmos do sofrimento de Jesus Cristo, nos irmãos e irmãs que sofrem é que poderemos dizer, de coração aberto e a plenos pulmões: "Tu és o Messias."
Um mundo melhor depende de nós.

Lucas Faligurski


Se quisermos que o mundo se torne melhor, as atitudes devem partir de nós mesmos e não como achamos que deveria ser Deus.
Por que ele não interfere em nossas atitudes Ele nos deu o livre-arbítrio- o poder de decidir livremente - e nunca o tirará de nós.
Deus nos ama e é por isso que nos deixa livres, o mundo não é melhor por dois motivos:
- As mensagens que Deus nos envia e não são escutadas;
- As experiências que vivemos e não prestamos atenção, sendo assim praticamos o mesmo erro.
É isso que o ser humano não entende Deus é bom e se comunica conosco.
Sempre estamos a nos perguntar com quem Deus fala, mas não é essa a pergunta, Deus se comunica com todos, a pergunta é quem o ouve?
Deus está sempre a nos enviar mensagens, mas, será que as ouvimos?
Ele nunca nos abandona, basta percebermos que somos nós que o abandonamos.
Pois só Ele é Aquele que tudo pode que tudo É e sempre Será.
Mas a mudança do mundo depende mais de nós do que dEle. Ele nos diz a maneira nós a pomos em prática.
O mundo só vai ser melhor quando existir paz e paz só se encontra naquele que tudo pode, tudo é e tudo sempre será.
A paz caminho para um mundo só pode ser encontrada num poder que é Deus.
Sem Ele não existe paz sendo assim não existe e não existirá mundo melhor.
Não adianta Deus concertar o mundo fazendo-o melhor se em dois minutos o homem acaba destruindo tudo, por fome de poder de sangue de guerra de riqueza.
“Amar a Cristo eis a chave da sucesso e da felicidade.”
Essa frase resume tudo o que devemos fazer para criarmos um mundo melhor para se viver.
Se amamos a Cristo devemos também fazer a sua vontade sendo assim obedecendo a suas ordens escutando suas mensagens construiremos esse mundo que procuramos, mas não criamos.
Deus da Paz, vós sois a própria paz, que o espírito de discórdia não, compreende nem os violentos acolhem:
Dai aos que estão unidos perseverar no bem, e aos que se combatem renunciar ao mal.

Biblía a Salvação???


Lucas Faligurski.

Será a Bíblia o único meio de Salvação que Cristo em sua partida nos deixou?
1º A Bíblia não é a salvação e nem meio de salvação, pois a salvação é Cristo e está em Cristo e chegamos a Ele por meio dos ensinamentos e sinais que hoje nos são dados por várias demonstrações sobrenaturais, como aparições de Nossa Senhora, e também pelos ensinamentos nos dirigidos através do Papa, Cardeais, Bispos, Padres, Diáconos e religiosos.
A Bíblia nos narra uma história de amor, entre Deus e os homens.
Mas esta história não está completa em relação ao Filho do homem, pois o próprio livro do Evangelista São João diz o seguinte:
“ Ora Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se todas elas fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seria preciso escrever.”
(Cf. Jo 21,25)
É nisso que se fundamenta nossa fé em que a Bíblia não é a senhora de tudo por que sinais e aparições são muito mais que palavras, pois cada um interpreta do jeito que quer cada palavra
Pois também Cristo já deixou de ser o “Verbo” e passou a ser carne.
Acusam-nos de adorar imagens e a Virgem Maria.
Eles, protestantes, adoram a Bíblia por que tudo pra eles é a Bíblia.
Mas é preciso saber que a Bíblia também não é precisa porque não foi Deus e nem Cristo que escreveu sendo assim não é perfeito.
É preciso crer sem ver ouvir e ler pois a fé vai além do joelho que se dobra mas a fé esta sim na alma que crê pois o próprio Cristo diz a São Tomé felizes os que creram sem ver.
Com frases soltas das Bíblia podemos provar tudo, mas é preciso estudo de cada palavra ali contida pensando nos erros de tradução e de escrita e de expressão sendo que só é perfeito aquilo que é feito por Deus e vem de Deus.
“Estende tua mão, toca o lugar dos cravos,
não sejas incrédulo mas fiel.”
(Cf. Jo 20,27)
“A salvação está em Cristo e não na Bíblia”

O Evangelho nos permite ficarmos próximos uns dos outros.

O ressuscitado está entre nós e o proclamamos liturgicamente quando dizemos: "Ele está no meio de nós".

A Igreja se desdobra na sua ação ministerial e na sua ação sacramental, porque ela é a primeira representante desse desdobramento. Essa foi a ordem de Jesus a Pedro no momento em que o coloca no seu desdobramento direto da sua missão: "E eu te declaro: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16,18)

Você não pode construir uma casa sobre as águas, mas pode buscar a pedra. Jesus retira Simão das águas; aí está todo o significado da vida sacramental.

Nós nos transformamos naquilo que comemos. Jesus se utiliza do alimento da ceia para mostrar como é que Ele estará presente em nós. A Eucaristia é aquele momento derradeiro, onde Jesus não tem mais um corpo, porque agora a sua presença é gloriosa. Então, Ele diz: "Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é meu corpo'" (Mateus 26,26).

Eu o retiro da água e o coloco no sustento de Pedro. Continue nele, continue nesta comunhão eclesial, sacramental, siga nos mesmos passos, porque isso é caminho de salvação, é o sinal de que estamos no caminho certo. Eucaristia é isso. Cristo não está ausente, nós é que não podemos vê-lo com os nossos olhos, assim como eu posso ver você. A presença da Igreja no mundo apressa este retorno, é esperança de vida eterna que os nossos olhos ainda não podem contemplar.

É difícil ficar diante das propostas de Jesus e não ser tocado por Ele, pois a Sua missão não começa com pessoas perfeitas. O reino de Deus começa quando eu me coloco no lugar do outro; e se o nosso olhar é de igual para igual, tudo muda.

A missão que eu tenho de viver é amar quem não merece ser amado. Muitas vezes, pensamos que no Cristianismo encontraríamos glamour, mas de repente Deus me mostra que o meu Cristianismo é muito diferente, porque eu tenho que amar as pessoas que eu não suporto.

Jesus trazia as pessoas para perto d'Ele sem medo de quem elas eram. Ele se abaixou enquanto traziam aquela mulher para ser apedrejada e o pior é que ela sabia que seria morta, pois tinha "culpa no cartório". O poder opressor da culpa estava sobre ela. Nós religiosos temos o mau hábito de provocar culpa quando deveríamos provocar arrependimento. Para aquela mulher não havia outra coisa senão a morte, e ela conhecia a lei, por isso estava curvada sob o peso da culpa. Mas Jesus faz uma pergunta muito simples aos agressores dela: "Quem de vocês nunca falhou na vida ou, arrependido, não quis voltar?". Isso era tudo o que aquela mulher precisava escutar e a direção que Jesus lhe deu não foi a mesma dos moralistas que ali estavam, porque o processo de salvação na vida dela já estava acontecendo.

Naquele momento, todo mundo se recordou de seus erros e ficaram paralisados com um discurso humanizador. No momento em que todos se reconheceram no mesmo lugar que aquela mulher, eles viraram as costas e saíram. A Eucaristia que Jesus ainda não tinha realizado, ela experimentou. "Eu não vim para os santos, mas para os que estão doentes, para os miseráveis.

O destino da missão de Jesus é você. Pense no que aconteceu no coração daquela mulher; de renegada, a convidada a um lugar nobre no banquete.

Eu posso morrer errando, mas quero morrer nos braços da misericórdia. Peço a Deus que Ele nunca permita que eu olhe para alguém com desdém, porque eu não quero ser um instrumento de juízo, mas de salvação. E dizer: "Eu lhe perdoo em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Vá e não volte a pecar”.


Descubra que o bonito do Evangelho nos permite ficar próximos uns dos outros. Se algum dia eu me esquecer de que Deus me ama, então não poderei mais anunciar.

Não podemos anunciar uma superioridade religiosa que não faz bem a ninguém. É muito fácil sermos diabólicos jogando o outro na lama. Eu preciso viver para estabelecer comunhão. Eu vou viver para que o meu lar seja melhor, vou assumir com Jesus e procurar onde existe alguém que precise de um lugar salvífico, porque Deus não tem outro objetivo no mundo senão o de colocar você em pé.

Precisamos nos sentir amados por Deus. E quando temos a consciência de que não somos qualquer coisa, mesmo que tenhamos cometido muitos erros, sabemos que o amor de Deus é muito maior que os nossos erros. Nós precisamos colocar os nossos pés nesta verdade.

Eu lhe convido a olhar Jesus nos olhos, porque n'Ele toda a culpa pode ser dissolvida. Peça ao Senhor que Ele transforme a sua culpa em arrependimento. Busque, dentro de você, essas culpas e as examine, porque elas estão na mira da misericórdia. Depois que você fizer isso, ninguém o humilhará mais.