O Tempo Pascal e o Mistério do Pentecostes


O fato histórico da Ressurreição do Senhor consta, com toda a evidência, nos relatos evangélicos, assim como pelas abundantes aparições aos Apóstolos e Discípulos no transcurso de, nada menos que quarenta dias. Novos e constantes estudos não fazem senão confirmar mais e mais.

Por outra parte, o Mistério, liturgicamente, projeta sua luz e seu gozo Pascal durante sete semanas, incluindo os mistérios da Ascensão do Divino ressuscitado e a descida do Espírito Santo, em Pentecostes. Mais ainda: a Liturgia de todo o ano nos põe diariamente em contato íntimo com o Salvador, não só e acima de tudo no Sacrifício e Sacramento da Eucaristia, senão, também, a cada momento, mediante Sua Palavra e os ensinamentos dos santos Padres e escritores sagrados e do Magistério de Sua Igreja.

Deste modo, sem necessidade de apalpar, como Tomé, a Jesus Ressuscitado nem examinar Suas chagas, nós os cristãos, cremos Nele, e o adoramos e glorificamos cultualmente com a Igreja, ao longo de cinqüenta dias, integrando, até Pentecostes a Santa Cinqüentena, como alguns gostam de chamar esta temporada Pascal. Na realidade o desenvolvimento incessante do programa espiritual que a Igreja propõe, com São Paulo, a todos os que querem deveras se salvar e aperfeiçoar-se “ buscai e saboreai as coisas lá de cima” é o que o Credo denomina vida do século futuro. Assim se explica que a liturgia Pascal combine os paramentos brancos do Cristo glorioso com os vermelhos dos mártires, e que as celebrações dos mesmos estejam crivadas de Aleluias e vitórias triunfais.

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